MINHA ESCOLA É MINHA ALDEIA

EXPERIÊNCIAS EM UMA ESCOLA INDÍGENA DO POVO POTIGUARA NO ESTADO DA PARAÍBA/BRASIL

Palavras-chave: Educação escolar indígena, Potiguara, Interculturalidade, Diversidade cultural

Resumo

Apresentamos, neste artigo, a relevância dos princípios teóricos em torno do conceito de Educação Escolar Indígena, com o objetivo de justificar um dos possíveis arcabouços teóricos utilizados no processo de ensino e de aprendizagem do povo Potiguara em uma escola indígena no estado da Paraíba/Brasil. Buscamos, também, destacar o papel da interculturalidade, possibilitando a interlocução dos saberes populares e os saberes científicos, promovendo o direito à diversidade cultural dos povos indígenas. Metodologicamente, trata-se de um texto qualitativo e exploratório, a partir de um levantamento bibliográfico e documental, bem como de vivências educativas no território indígena. Dessa forma, verificou-se que o protagonismo dos educadores indígenas, além de ocorrer em um espaço educacional diferenciado, viabilizou a conquista de novas propostas curriculares ligadas aos diversos campos da atividade humana e que puderam ser historicamente construídos em torno das interações sociais nas aldeias Potiguara da Paraíba/Brasil.

Biografia do Autor

Pedro Lôbo dos Santos, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, Brasil

Doutorando em Educação pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal da Paraíba (PPGE/UFPB). Mestre em Educação pela Universidade Federal da Paraíba (2021). Graduado em Educação Artística pela Universidade Federal da Paraíba (2004) e Especialização em Psicopedagogia Institucional (2011) e em Arte, Educação e Sociedade (2012) pelo Centro Integrado de Tecnologia e Pesquisa (CINTEP). Professor Indígena da etnia Potiguara na Educação Básica dos municípios de Baía da Traição e Mataraca no estado da Paraíba. Pesquisador do Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Popular, Serviço Social e Movimentos Sociais (GEPEDUPSS/UFPB).

Aline Maria Batista Machado, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, Brasil

Professora Associado IV do Curso de Serviço Social da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e dos Programas de Pós-graduação em Serviço Social e em Educação, ambos da UFPB. Possui graduação (2000) e mestrado (2003) em Serviço Social e doutorado em Educação (2009) pela UFPB. Desde 2010 coordena o GEPEDUPSS (Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Popular, Serviço Social e Movimentos Sociais), o qual desde 2020 tem se articulado nacionalmente com o Grupo de Estudos Freireanos, coordenado pela docente Graziella Scheffer, da UERJ (Rio de Janeiro), e com o Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Serviço Social na Educação GEPESSE, liderado pela docente Eliana Bolorino, da UNESP (São Paulo).

Edu Dias da Silva, Universidade de Brasília, Brasília, Brasil

Pessoa Trans (Travesti). Doutora em Literatura (PósLIT/UnB), Mestra em Linguística Aplicada (PGLA/UnB) e Mestranda em Políticas Pública para Infância e Juventude (PPGPPIJ/CEAM/UnB) pela Universidade de Brasília (UnB). Licenciada em Francês, Inglês e Português e em Pedagogia. Professora na Educação Básica da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal (SEEDF). Pesquisadora nos Grupos GIEL/CNPq e MULTI/CNPq.

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Publicado
2024-09-09